domingo, 21 de junho de 2009

Braid


“Tim está em busca da Princesa. Ela foi raptada por um monstro terrível e maligno. Isso aconteceu porque Tim cometeu um erro.”

Como seriam nossas vidas se pudéssemos aprender com os erros sem sofrer as conseqüências? Essa é a temática do artístico e interpretativo jogo Braid, onde nosso protagonista Tim está em uma jornada para encontrar sua princesa, seu objetivo, sua meta. O que mais atrai no jogo não é sua música extremamente bem trabalhada, nem sua brilhante arte ou jogabilidade estonteante, e sim a facilidade que temos em nos identificar com cada aspecto de sua história, afinal todos nós temos uma princesa que queremos encontrar.

Todos nós cometemos erros, o que nos afasta de nossas metas ou até mesmo as tornam impossíveis. Mas isso é justo? Mesmo se aprendemos com nossos erros, sofreremos da mesma maneira. E se houvesse um modo diferente? E se aprendêssemos com nossos erros sem sofrer com as conseqüências? É esse o dom de Tim em Braid. Tim pode voltar no tempo com a sabedoria que conseguiu falhando no presente.

Mas até quando isso daria certo? Será que conseguiríamos viver felizes em um mundo perfeito, onde vigiamos sempre nossos erros e colocamos rédeas nos outros para não nos magoar? Tanto na vida real quanto no jogo, existem coisas que o tempo precisa cultivar e que não podemos interferir, assim como o vinho (que é usado como metáfora nas pinturas do jogo) que quanto mais velho fica, melhor.



Conforme se passa cada capítulo do jogo, Tim sente que se aproxima mais da princesa. Tim procura em castelos, sonhos e memórias, cada vez sentindo a sensação de que está mais e mais próximo de sua amada. Cada capítulo explora e questiona sua busca de maneiras diferentes, assim como os obstáculos na vida que nos fazem pensar e hesitar no que buscamos.




Você pode ver com olhos exatos e enxergar Braid apenas como uma saga de um herói em busca da princesa raptada e ainda assim ver a poesia e a beleza de cada capítulo. Braid também faz várias referências a jogos antigos como Mario, pois o esquema de conseguir passar a fase para chegar à bandeira do castelo no final (com direito até a plantas carnívoras que saem dos canos!) não poderia ser de outro jogo.

Antes eu achava que não poderia existir jogo mais brilhante que Everyday Shooter em termos artísticos, mas creio que me enganei. Braid conta com os mesmos princípios de ES e ainda vai além, consegue explorar a pintura, música e poesia como nenhum outro jogo jamais fez. Há muitos críticos que dizem que os jogos estão se tornando algo mais do que simples entretenimento e diversão, e com Braid isso definitivamente é verdade.



PS: Não achavam mesmo que iria deixar meus caros fregueses na mão, não é ?
Tamanho: 140mb
Idioma: Inglês em default, mas vem em português também :)
Link: http://www.mininova.org/tor/2494264

Infelizmente em torrent :( Quando eu puder, uparei no megaupload.

domingo, 14 de junho de 2009

Não-Desculpas E Quem-Sou-Eu do Orkut

Olá mais uma vez, caríssimos fregueses.
Em primeiro lugar, eu não vou pedir desculpas pelo gigantesco hiato que tivemos no bar e nem dizer que isso aconteceu por causa de momentos intensos de provas na escola de nosso principal garçom e de sua gigantesca incapacidade de se concentrar para fazer qualquer coisa, e ao invés disso, colocarei uma descrição mais adequada de nosso empregado que resolveu fazê-la para por no orkut e achou que deveria vir para cá por simples achismo.


quem sou eu: "Eu não sou normal.

Ajo sempre da maneira que me sinto mais feliz, ignorando pressuposições de moral ou senso comum, talvez seja por isso que me achem estranho. Mas não acho isso ruim, gosto de ser diferente, assim consigo ver as coisas de outra maneira.
Sou legal quando quero, não sou simpático e sou extremamente categórico quanto as minhas opiniões sobre qualquer coisa, mesmo quando estou errado, por isso não costumo a ficar indeciso e odeio quando ficam na minha frente.
Pensando bem, talvez seja melhor falar o que eu não sou. Eu não sou: carinhoso, emocional, eclético, atencioso, discreto, tímido, bobo, vegetariano, ecológico, desonesto, engraçado, politicamente correto, ético, PD, corno e preto!

Gosto de analisar as pessoas: gestos, olhares, sorrisos, cada singularidade de detalhes que as elas normalmente escondem. Gosto de ouvir suas histórias, pois todos têm algo a dizer e nunca uma história é igual à outra. Acredito que elas são as riquezas mais preciosas de cada um, pois são as únicas coisas que levamos conosco por toda a nossa vida.
Não acho que existam forças que nos definam como bons ou maus. Existem apenas dois tipos de pessoas, as interessantes e as entediantes. Tudo o que posso faço é me apegar a aquelas que acho interessantes e fico indiferente em relação as outras.
Se tivesse que lhes dizer de coisas que gosto, diria que sou apaixonado por HQs, papercrafiting, livros de fantasia, música, vídeo games, filmes bons e sempre também acho demais ter alguém para conversar sobre qualquer um deles.


Resumindo, eu sou um cara chato que ri da desgraça alheia e que diria a belíssima verdade para qualquer um que perguntasse “Eu to bonito?” quando a mesma seria o fato que uma baleia com Síndrome de Down e tártaro ficaria muito mais apresentável. Mas não era isso o que você queria saber quando abriu o meu profile, era?"